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3 comentários:
É de facto muito bom o trabalho visual deste blogue. Somos transportados para os locais, à memória das pessoas com quem estivémos ali, naquela esquina, naquele miradouro...
Infelizmente, de Monsaraz guardo duas mágoas, como alentejano que sou...
Na altura em que a barragem estava quase, um dos restaurantes era frequentado por estrangeiros e essas pessoas passavam à frente de quem esperava horas por um lugar. E ainda éramos insultados pelo dono quando protestávamos. Não sei se isso mudou, mas foi uma marca aterrorizante que me ficou.
É que as terras podem ser lindíssimas como Óbidos, como Monsaraz, como Sortelha, mas se não houver pessoas, como no poema de Brecht, a paisagem, os monumentos são peças mortas no desencontro que alguns na mira do lucro desenfreado imprimem, com agressividade.
Peço desculpa por falar nisto.
O outro facto menos bom foi acordar cedíssimo no sítio tão acolhedor onde dormira e descansava, com um burgesso da cidade (um jovem sem respeito por ninguém)que fizera uma directa ou resolvera levantar-se com os primeiros raios de sol e pôs-se a limpar o jipalhão com um auto-rádio no máximo, com sons tecno, em plena Monsaraz, que é essa beleza e esse carinho com que você nos presenteia e devemos agradecer.
O facto de quem manda no território histórico permitir tais desaforos é, parece-me, no mínimo leviano.
Aparte isso adoro a sua terra. Deliciei-me vários anos com o belo presépio de figuras espantosas que se dispersam pelo espaço, subindo até ao ponto mais alto...
O tronco que arde nestas noites frias de Dezembro, outro assombro.
As portas e seus batentes.
Os rostos dos mais velhos.
A geometria da cal, as sombras, a extrema alegria de uma visão sublime.
Monsaraz é eterna. E os que a amam. Como você.
Abraço
Luís
Muito obrigado pela sua visita e pelas suas palavras.
Um abraço e Bom fim de semana.
o b r i g a d o. bjo.
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