MONSARAZ
Sentinela vigilante
Que é feita de pedra dura
Tão imponente gigante
Que eu olho com ternura
Monsaraz lá bem no pino,
Dum outeiro solitário,
Tem à porta um campanário
Ostentando o seu sino.
Tem um encanto divino,
Divino e fascinante,
E leva o visitante
Em sonhos a reviver,
O tempo em que tinha de ser
Sentinela vigilante.
Monsaraz é o passado,
Uma amostra doutra era,
Que o tempo não altera
O tempo aqui está parado...
E mantém inalterado,
O conjunto da estrutura,
Nessa essência pura
Que engrandece a beleza,
De tão nobre fortaleza
Que é feita de pedra dura.
O encanto que a pedra tem...
Eu nunca vi nada disto:
Calçadas feitas com xisto
E as muralhas também.
Certamente que ninguém,
Te vê que se não encante,
Mas descrever-te só Dante
O poderia fazer...
Eu estou fascinado a ver
Tão imponente gigante.
Respeitosamente aqui,
Quero prestar homenagem,
Aos que outrora com coragem
Deram a vida por ti.
À tua torre eu subi...
Será efeito da altura?
Até se me afigura
Que me contam segredinhos,
Estes muros tão velhinhos
Que eu olho com ternura.
Autor: Jerónimo Major - Terena
Rubricas
- Crónicas do Alto da Vila (por Inês Valadas)
- Crónicas do Alto da Vila (por Luís Filipe Marcão)
- Crónicas do Alto da Vila (por Manuel Manços)
- Crónicas do Alto da Vila (por Rui Dias José)
- Curiosidades e Segredos de Monsaraz
- Monsaraz ilustrado (por Carlos Dias)
- Noite de Fados em Monsaraz (por Manuel Manços)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário